Arquivo do Autor: Adriana Rivas

O lado bucólico de Nova York.

Antes de eu conhecer Nova York, em julho de 2019, as pessoas que sabiam que eu em breve estaria lá, me diziam que a cidade era bem parecida com o que temos visto em incontáveis filmes e séries. O corre-corre, os estereótipos, o Central Park, as lojas etc. e tal.

Ocorre que, quando vamos com uma ideia na cabeça, é bastante provável que a experiência seja, na hora H, diferente do esperado. E suspeito que, porque eu pensei que não ia me surpreender com quase nada, me admirei com quase tudo.

Um dos passeios dos quais mais gostei foi a pequena caminhada pelo High Line Park. Ninguém me falou desse lugar e nunca o tinha visto em nenhum filme. Tomei conhecimento da sua existência através de um vídeo no YouTube e, nesse vídeo, o lugar nem aparecia direito, já que a moça que o gravou esteve lá em um dia de muito vento e, bem… Para ela, não foi uma boa experiência.

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Há um tempo, eu lamentei o fato de elas terem desaparecido. Eram apenas lembranças de uma infância vivida nos anos 80. Que bichinhos graciosos, com suas carapaças vermelhas crivadas de pontinhos pretos! Insetos que traziam, com as suas presenças, encantamento e alegria. Algo bastante difícil para um inseto, convenhamos. Principalmente nas cidades, onde os principais exemplares estão associados à sujeira. Sujeira gerada por nós, diga-se de passagem. Fiquei me sentindo mal agora. Pobres das baratas!

Alguns, para não dizer todos que me conhecem, já devem ter percebido que eu adoro joaninhas. E, de alguma forma, parece que elas vêm me seguindo por onde eu vou. Nem sempre foi assim, mas um dia desejei que elas voltassem a aparecer. E não é que aconteceu? A primeira, aliás, veio ao meu encontro em Gizé, no Egito. Estava eu no ônibus da excursão, quando surge uma pequenina no lado de dentro da janela. Um pouquinho mais achatada do que eu esperava para uma joaninha e com as pintinhas um tanto sobressaltadas, como em um ligeiro alto-relevo. Zás! Capturei aquele momento numa foto. Era um marco na minha nova fase. Não sei qual fase, mas uma fase com joaninhas, ah, isso era!

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Mar Morto. Ou… Mar Esmaecido, azul bebê, esfumado.

E chegou o dia de conhecer o Mar Morto! Quem diria?! Tinha curiosidade há tempos mas confesso que nunca procurei saber muito sobre ele. Sabia que as pessoas boiavam lá devido à alta salinidade das suas águas e também vinham lampejos de memória de haver visto produtos de beleza associados às suas propriedades medicinais. Mas era só.

Por causa do seu nome, creio eu, a imagem mental que eu tinha era de um mar de coloração densa e opaca e rodeado de uma paisagem hostil e tristonha.

Porém… chegou o dia de conhecê-lo e lá fomos nós!

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o lado FÁCIL de ECONOMIZAR


Um traço importante da minha personalidade é saber economizar. Sou aquela pessoa que sempre pensa antes de comprar alguma coisa. E, uma vez tomada a decisão por adquirir algo novo, pesquisa preços em diferentes lugares. Alguém mais é assim?

Pois muito bem. Dia desses conheci um site que ajuda muito a economizar. É o cupomvalido!

Se você tem em vista fazer alguma compra pela internet, vale dar uma olhada no site. É certeza de que vai encontrar um cupom de desconto para o que você deseja. A variedade é imensa: livros, viagens, sapatos, eletrodomésticos, roupas, comida, supermercado e mais.

E como funciona? Simples! Dou um exemplo:

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O lado incomum de Meteora

É mesmo de tirar o fôlego!

Quem gosta de paisagens incomuns de tirar o fôlego pode deixar de ir a Meteora sim. Mas perderá uma grande oportunidade de ser testemunha de um deslumbrante conjunto de rochas que soberbamente parecem se erguer de um vale, na região da Tessália, na Grécia.

Meteora significa, em grego, “suspenso no ar” e, de fato, tinha pedregulho ali que desafiava a minha percepção visual. Algumas rochas menores pareciam estar equilibradas em rochas maiores e nas mais esdrúxulas posições. Juro!

A teoria mais aceita sobre como se formou Meteora sustenta que ali, naquele vale, havia um lago que acumulava sedimentos levados por um rio. Devido à movimentação das placas tectônicas, a água do então lago escoou para o mar Egeu, fazendo aparecer o conjunto de rochas formadas pelo acúmulo desses sedimentos trazidos pelo antigo rio. Terremotos, chuvas e ventos ajudaram a esculpir essas belezas.

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[para comer] ESCONDIDINHO DE CARNE MOÍDA

A primeira vez que preparei um escondidinho foi para uma festa junina que fiz em casa, em Madri, para uns amigos meus. O recheio escolhido foi carne seca e todo mundo adorou! Até hoje tem gente que me pergunta quando vou fazer outro. São sempre as mesmas duas pessoas, mas, enfim, é verdade.

De lá para cá, fui melhorando – e muito! – na execução do prato. Ouvi a crítica construtiva da minha querida amiga Lili, que disse que a massa estava boa, porém muito “doce” ainda. Ela é mineira e cozinha maravilhosamente bem. Não quero reforçar estereótipos. Você que é mineira e, por acaso, não sabe ou não quer cozinhar, está certa também. :-)

O fato é que eu, que não sou boba nem nada, considerei a opinião da Lili e persegui a ideia de fazer uma massa mais temperada, além de mais fofinha. E o recheio? Não voltei a fazer de carne seca porque aqui é mais difícil de encontrar, só havendo em loja especializada em produtos brasileiros. Já o aipim é muito fácil de achar e tem o nome de yuca.

Agora vamos à receita de escondidinho de carne moída. Então, vamos lá!

Usei para a massa:

* dois aipins (juntos, pesavam 1,5 kg)

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O lado livraria de um restaurante.

Lupe no colo de Mamãe :-)

Com a companhia da cachorrinha Lupe para lá e para cá, o leque de opções olfativas dessa mascotinha aumentou consideravelmente. E nós, seus acompanhantes, também tivemos que farejar alternativas de lugares aonde ir para almoçar, por exemplo.

Um dos restaurantes mais legais que existem em Madri e que permitem a entrada de cachorros é o “El dinosaurio todavía estaba allí”. Já começa pelo nome, que eu achei o máximo. Procurando na internet, soube que faz referência a um micro conto do escritor guatemalteco Augusto Monterroso. Como trata-se de um micro conto, posso transcrevê-lo agora mesmo, sem problemas:

“El dinosaurio

Cuando despertó, el dinosaurio todavía estaba allí.”

FIM :-)

Ao chegar lá, percebe-se que o local é cheio de estilo. Estantes feitas com papel corrugado e repletas de livros encantam o ambiente. E, claro, alguns dinossauros também marcam presença.

Mas nome bonito e decoração estilosa não enchem barriga, né? E a comida é uma delícia!

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