Arquivo da categoria: impossible situation

O lado hakuna matata da Sacre Coeur

A basílica de Sacre Coeur e parte de sua escadaria, cheia de gente.

Na primeira vez em que estive em Paris, fui visitar a Sacré Coeur como tinha de ser. Um dos principais pontos turísticos parisienses, a basílica está situada no topo de Montmartre, o ponto mais alto da cidade.

Sempre achei que a sua arquitetura remetia a algo oriental. Na verdade, sua origem não tem nada a ver com o Oriente, exceto pelo fato de seu arquiteto, Paul Abadie, tê-la projetado seguindo um estilo romano e bizantino. O Império Bizantino é a continuação do Império Romano, sendo que a sua capital era Constantinopla, atualmente conhecida como Istambul. Ou seja, algo de oriental tem. Continue reading “o lado HAKUNA MATATA da SACRE COEUR” »

O lado bendito da ignorância

Eu, de cabelo em pé pelo vento. Ao fundo se vê o mar.

Aguentando firme para sair na foto. Sobre os meus cabelos, não posso dizer o mesmo.

Estava eu me preparando para ir dormir quando escuto o barulhinho de chegada de uma mensagem no whatsapp. Era minha amiga Carol, que foi minha companheira de viagem em 2014, na Irlanda e na Escócia.

Ela tinha acabado de me mandar um link que levava a uma reportagem com a lista das 6 mais perigosas viagens no mundo e chamava a atenção para o 3º lugar. Nada mais, nada menos que Cliffs of Moher, no condado de Clare, Irlanda. E nós tínhamos estado lá. Continue reading “o lado BENDITO da IGNORÂNCIA” »

O lado assustador de Paris

Foto de Paris do alto da Catedral de Notre Dame. Vê-se um pátio com muitas pessoas, o rio, muito edifícios e, ao fundo, a Torre Eiffel.

Do alto da Catedral de Notre Dame.

Dia desses estava tomando café com uma amiga que recentemente esteve em Paris. Falávamos sobre como a cidade é cara e um simples copo de suco de laranja pode vir acompanhado de uma conta de 8 euros. Oito euros!

É uma das cidades para onde é mais difícil conseguir alojamento bom e barato perto do centro. A outra é Londres. Mas o assunto era Paris. E eu estava lembrando de como, por exemplo, a alimentação à base de crepes de rua é o que há. Reservava um dinheiro apenas para, um dia, almoçar em um restaurante e ter uma experiência gastronômica para além do mundo dos crepes. Ainda bem que existem vários recheios.

Mas o lado assustador do título não se refere aos preços. Isso porque eu já tinha uma noção de como seria esse assunto por lá. Continue reading “o lado ASSUSTADOR de PARIS” »

O lado confuso de Veneza

Foto de um porto de gôndolas sem gondoleiros e nem passageiros.

“Gôndola, gôndola, gôndola!”, gritam os gondoleiros. Mas estas estavam descansando. ;)

Conheci Veneza em julho de 2012, quando tive férias do meu trabalho no Rio. Fui do Rio a Barcelona ver uns amigos e tinha como plano ir também ao norte da Espanha ver minha família. E reservei uns dias das férias para Paris e Veneza.

Paris eu já conhecia e fui, novamente, influenciada pelo tema do espetáculo de sapateado que eu estava ensaiando aquele ano. E Veneza era uma cidade que eu não conhecia e, por ser tão cheia de detalhes e cores, me pareceu bastante apropriada para fazer dupla com Paris. Continue reading “o lado CONFUSO de VENEZA” »

O lado estivador da Adriana

Imagem feita a partir de desenhos que representam malas de viagem.

Tenho um amigo que viaja o mundo apenas usando milhas acumuladas e estrategicamente multiplicadas. O cara é um ás dos programas de milhagens. O cérebro dele já está preparado para vislumbrar a melhor solução, o melhor caminho até o destino almejado, através das vantagens oferecidas por esses programas de pontos, sem gastar nada mais.

Já foi três vezes à Europa de graça, enquanto que pobres Homo sapiens continuam gastando os tubos para se dar esse prazer do turismo. Sim, porque ele deve ser de outra espécie que não a nossa. Seu cérebro certamente está adaptado de maneira incomum, que lhe proporciona fazer sinapses que vocês e eu, meus queridos, não fazemos. Ah, não fazemos não. Continue reading “o lado ESTIVADOR da ADRIANA” »

O lado bundas e pechinchas do Egito

Eu em uma rua no centro histórico do Cairo, à noite. Estou diante de uma loja de luminárias, que estão acesas.

No centro histórico do Cairo. Belíssimas luminárias a venda.

Quando formalizei minha viagem ao Egito, tal qual cachorro alucinado com o anúncio do passeio à rua, comecei a contar a grande novidade para algumas pessoas da minha convivência (próxima ou distante). Alguns disseram que eu era maluca de ir sozinha diante da confusão política de lá, outros disseram que eu era maluca mesmo indo com excursão, outros expressaram sua felicidade ao saber da novidade. Houve também quem dissesse que já havia ido a esse país e adorado.

E houve quem me alertasse para um possível acontecimento: “Cuidado lá, que os egípcios passam a mão nas bundas das mulheres.” Foi o que me falaram aqui na Espanha. Continue reading “o lado BUNDAS E PECHINCHAS do EGITO” »

Imagem feita a partir de textos.

Faltava ainda meia hora para a partida do trem. Cheguei com antecedência porque prefiro chegar com tempo, fazer um reconhecimento do local, averiguar direito para onde tenho que ir… Sabe como é. Detesto ter que agir sob pressão. Podendo evitar, é o que faço.

Apesar das placas na estação de trem Termini, em Roma, estarem em italiano, não foi difícil encontrar o “binario” que me correspondia. Ou seja, a plataforma onde estaria o trem que eu deveria tomar para ir ao aeroporto e pegar o avião de volta a Barcelona, onde eu morava naquela época, em 2009.

E o trem já estava lá. “Que maravilha!”, pensei. “Vou entrar e espero lá dentro.” Validei a minha passagem e entrei. Tomei assento e ali fiquei, revendo as fotos que havia tirado nos quatro excelentes dias que passei naquela cidade, pelo visor da máquina fotográfica.

Duas fotos, uma ao lado da outra. Na primeira estou eu em uma autofoto, só o rosto, e parte do Coliseo atrás. Na segunda, estou de corpo inteiro e o Coliseo atrás e outros turistas.

Com o Coliseu, em dois dias diferentes!

Vi e revi as fotos, bebi água, fiquei um tempo parada e refletindo olhando pela janela do trem. E as pessoas chegavam e chegavam. Até que deu a hora da partida. Continue reading “o lado TEATRAL de ROMA” »