Enquanto passeava por uma das ruas mais movimentadas e comerciais de Amsterdam, a Nieuwendijk, vi duas senhorinhas alegres freneticamente tomando um sorvete branco servido em casquinhas. “Nossa! Muita vontade mesmo de tomar sorvete neste frio! Nunca viram sorvete na vida ou o quê?”, pensei. Bastou dar alguns passos mais adiante para um dos meus amigos anfitriões dizer “Aqui se vende um sorvete que é típico. Se quiser experimentar, está ali”, apontando para uma simpática e bem cuidada lojinha. Continue reading “o lado POP de um SORVETE” »
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Estava eu em Amsterdam, visitando três amigos meus que moram ali (um deles, um bulldog francês adorável), quando recebo uma mensagem de uma amiga, com quem havia trabalhado no Rio, quatro anos atrás. Ela viu que eu tinha publicado umas fotos da minha ida ao Museu Van Gogh e, como ela também estava na cidade, resolveu entrar em contato. Que bom!
Quando nos encontramos, ela me contou sobre o haring, um peixe cru, bastante salgado, que é bem típico de Amsterdam. Eu já tinha ouvido falar sobre essa comida, mas, pela descrição, não parecia apetitoso. Além disso, me haviam dito que os arenques eram pescados nos canais da cidade e, embora eu nem tivesse reparado se a água tinha bom aspecto ou não, esse dado não me pareceu nada convidativo. Tenho inculcado na minha cabeça que água de canal é ruim. Não sei se é o caso.
Mas essa minha amiga veio com um argumento certeiro: “Você não é de Niterói? Os peixes do Mercado São Pedro são da Baía de Guanabara!” Diante disso, me enchi de vontade de experimentar o tal haring. Eu, que já gosto de provar comidas diferentes, só precisava de um empurrãozinho.
O haring é vendido tipicamente em barraquinhas de rua. É servido com cebola crua cortada em cubinhos e picles por cima. O peixe é o arenque e, pelo que li depois, a sua procedência são os mares do norte, não os canais. A forma tradicional de comê-lo é assim mesmo, apenas o peixe, a cebola e o picles. Continue reading “o lado SURPREENDENTE de UM PEIXE CRU” »
Foi a segunda vez que visitei Amsterdam. A primeira foi em abril de 2013 e eu não tinha percebido, então, uma característica fantástica da cidade. Como pode?! Claro. Entre canais, bicicletas serpenteantes e destemidas, bondes sisudos, simpáticas pessoas e lojas singulares, nem reparei nesse curioso detalhe.
Uma imagem bem simbólica da cidade são as casinhas estreitas, coladas umas nas outras, como que espremidas ao longo das margens dos canais. As janelas costumam ser bem altas e não é comum o uso de cortinas. Se você está em casa e não está acostumado com essa condição, frequentemente se assusta com uma ou outra pessoa que passa na rua. Porque também tem isso: não há quintais ou muros. As casas ficam rentes às calçadas, dando chance aos pedestres mais curiosos de olhar para dentro dos lares. Pelo menos era isso que a pedestre curiosa que vos escreve fazia. Afinal, para olhar para dentro das casas, não era necessário fazer muita coisa, bastava olhar para o lado.
Quando cheguei ao belíssimo Keukenhof, minha vontade era de me dissolver no parque inteiro. Parecia que meu limitado ser, com os meus limitados sentidos eram insuficientes para apreciar aquele lugar em sua totalidade.
Este, que é o mais famoso parque de tulipas e outras flores de bulbo da Holanda, está a 30 min em trem da cidade de Amsterdam e só abre na primavera, por motivos óbvios. Durante o restante do ano, porém, não se enganem, o trabalho é árduo e quase artesanal, mas nem por isso menos prazeroso. Bom, pelo menos eu acho. Não fiz nenhuma pesquisa para saber se os seus funcionários gostam de trabalhar lá, mas eu adoraria. Continue reading “o lado FLORIDO da HOLANDA” »
Quando cheguei a Amsterdam já era meio tarde, pois o trem em que eu estava atrasou sua chegada e eu tinha ainda que pegar mais um, ou seja, perdi a conexão. E nem foi culpa minha, foi culpa do trem!
Éramos umas tantas quantas pessoas desesperadas para descer pelo elevador e mudar de plataforma, mas… Não deu, como diria o Quico.
Nessa hora, uma menina cuja nacionalidade não sei, me explicou, em Inglês, que a partir dali a solução era esperar durante uma hora e pegar um trem para Rosendaal e depois outro para Amsterdam. Continue reading “o lado MONARCA de AMSTERDAM” »