Um giro pela cidade >>>
Gosta de lugares paradisíacos? Então, tenho um lugar fantástico para recomendar. A Praia do Sono, em Paraty!
É engraçado o fato de lugar paradisíaco sempre ser uma praia, não é verdade? Ninguém nunca se refere assim a uma montanha ou a uma lagoa, não sei por quê. E, fora do tema da natureza, um paraíso, dependendo da pessoa, pode ser também uma grande metrópole, cheia de movimento e pessoas e restaurantes. Enfim. Algo que me passou pela cabeça agora. Continue reading “o lado REVIGORANTE da PRAIA DO SONO” »
Enquanto passeava por uma das ruas mais movimentadas e comerciais de Amsterdam, a Nieuwendijk, vi duas senhorinhas alegres freneticamente tomando um sorvete branco servido em casquinhas. “Nossa! Muita vontade mesmo de tomar sorvete neste frio! Nunca viram sorvete na vida ou o quê?”, pensei. Bastou dar alguns passos mais adiante para um dos meus amigos anfitriões dizer “Aqui se vende um sorvete que é típico. Se quiser experimentar, está ali”, apontando para uma simpática e bem cuidada lojinha. Continue reading “o lado POP de um SORVETE” »
Míkonos foi a primeira parada do cruzeiro marítimo que fiz pelas Ilhas Gregas em agosto de 2013. O navio tinha partido de Atenas, bem cedinho. Não me lembro da hora, mas era bem cedo sim.
E foi à tardinha que atracamos em Míkonos, uma das mais conhecidas ilhas do Mar Egeu. O sol estava brilhando ainda e, no céu, quase não havia nuvens. Mas já se notava que, em algumas horas, ele iria desaparecer, sabem como? A sua luz estava naquela fase alaranjada. Não ele, mas a luz mesmo. Estava bonita, envolvia a todas as pessoas (e gatos) e, a todos, nos embelezava.
O porto da cidade é tão gracioso que, quando saímos do navio, estivemos um bocado de tempo admirando o entorno e tirando fotos. Ah, esqueci de dizer que, Continue reading “o lado POÉTICO de MÍKONOS” »
Estava eu em Amsterdam, visitando três amigos meus que moram ali (um deles, um bulldog francês adorável), quando recebo uma mensagem de uma amiga, com quem havia trabalhado no Rio, quatro anos atrás. Ela viu que eu tinha publicado umas fotos da minha ida ao Museu Van Gogh e, como ela também estava na cidade, resolveu entrar em contato. Que bom!
Quando nos encontramos, ela me contou sobre o haring, um peixe cru, bastante salgado, que é bem típico de Amsterdam. Eu já tinha ouvido falar sobre essa comida, mas, pela descrição, não parecia apetitoso. Além disso, me haviam dito que os arenques eram pescados nos canais da cidade e, embora eu nem tivesse reparado se a água tinha bom aspecto ou não, esse dado não me pareceu nada convidativo. Tenho inculcado na minha cabeça que água de canal é ruim. Não sei se é o caso.
Mas essa minha amiga veio com um argumento certeiro: “Você não é de Niterói? Os peixes do Mercado São Pedro são da Baía de Guanabara!” Diante disso, me enchi de vontade de experimentar o tal haring. Eu, que já gosto de provar comidas diferentes, só precisava de um empurrãozinho.
O haring é vendido tipicamente em barraquinhas de rua. É servido com cebola crua cortada em cubinhos e picles por cima. O peixe é o arenque e, pelo que li depois, a sua procedência são os mares do norte, não os canais. A forma tradicional de comê-lo é assim mesmo, apenas o peixe, a cebola e o picles. Continue reading “o lado SURPREENDENTE de UM PEIXE CRU” »
Todo início de inverno no Brasil, é batata! Vem o Jornal Hoje com mais uma inédita e imprescindível matéria sobre a migração sazonal das pessoas do litoral para Campos do Jordão, a fim de curtirem um friozinho.
Eles devem ter estoques de gravação desse fato, rolos e mais rolos de filme. E aí, cada ano, pegam um pedacinho para exibir. Está faltando notícia mesmo. Então, por que não aproveitar esse acontecimento e replicá-lo ao infinito? Continue reading “o lado DISNEYLÂNDIA de CAMPOS DO JORDÃO” »
Foi a segunda vez que visitei Amsterdam. A primeira foi em abril de 2013 e eu não tinha percebido, então, uma característica fantástica da cidade. Como pode?! Claro. Entre canais, bicicletas serpenteantes e destemidas, bondes sisudos, simpáticas pessoas e lojas singulares, nem reparei nesse curioso detalhe.
Uma imagem bem simbólica da cidade são as casinhas estreitas, coladas umas nas outras, como que espremidas ao longo das margens dos canais. As janelas costumam ser bem altas e não é comum o uso de cortinas. Se você está em casa e não está acostumado com essa condição, frequentemente se assusta com uma ou outra pessoa que passa na rua. Porque também tem isso: não há quintais ou muros. As casas ficam rentes às calçadas, dando chance aos pedestres mais curiosos de olhar para dentro dos lares. Pelo menos era isso que a pedestre curiosa que vos escreve fazia. Afinal, para olhar para dentro das casas, não era necessário fazer muita coisa, bastava olhar para o lado.